beijos e queijos.

o pedaço de papel ainda guardado entre as muitas páginas daquele diário. uma lembrança que, hoje, foi desconstruída. no entanto, mantenho-a viva, quente e protegida no meu peito. leio, releio muitas vezes aquelas palavras.

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são parágrafos com erros de concordância. não foram escritos a mão, mas por todos esses anos, para mim, era como se tivessem sido. anos imaginando um rosto diante de uma tela, digitando cada palavrinha, dedos violentamente martelando um teclado, curiosidade e - por que não? - ansiedade correndo pelas veias.
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a minha imaginação corre solta quando, com todo o cuidado, tiro aquele pedacinho amassado de papel de dentro daquele caderninho e releio. aperto no coração. é gostoso lembrar das sensações mil que aqueles dias me causaram. me apego. é verdade, me apego. posso até me perder por muitas e muitas horas ali. e lembrar cada detalhe que, por muitas vezes, digo ter esquecido.
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beijos e queijos.
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ouvindo: green eyes - coldplay.