ana (júlia) paula.
a ana agora é júlia e, boba demais, se sente até segura. estampou um sorrisão e foi pra rua ver a banda passar. e não é que passou mesmo? ela até cantou, dançou e brincou como há muito não brincava. a ana abriu a janela pra ver o sol sair no céu. e não é que saiu? amanheceu tão bonito que deu gosto. a ana, que júlia é, anda se sentindo pronta e desfilando tonta pelas ruas de notinhas musicais. não é um amor nem nada, é só uma alegria sem tamanho de estar viva. e bota uma saia rodada fingindo que é sá marina. vai cantando encantada as coisas boas desses dias. e se você não quiser saber da ana, ela nem liga. a ana, olha, só quer saber do sangue que corre nas veias dela. a ana dos olhos verdes vivos, de verdade reverberante. e sabe-se lá o que deu nela... talvez ela só tenha acordado pra tudo que andava dormindo. vai, ana (júlia) paula! vai aproveitar tudo lá fora que aqui nada muda mais..
.
ouvindo: clarity - john mayer.
