quarta-feira, 28 de novembro de 2007

finge que a gente é criança de novo. a gente pode sair por aí correndo. e rindo alto, bem alto. e se eu tropeçar, cair, você ri de mim. e, depois, me ajuda a levantar. a gente sorri um pro outro, pega na mão devagar e, inocentemente, a gente se inclina num beijo. finge que a gente ainda pode brincar. e que a vida toda do lado de fora da gente é só uma ciranda. a gente começou a brincar de roda agora. girando. um carrossel de imagens, cores, cheiros, toques. assim fica tudo mais leve. eu, você... você e eu. na brisa do fim da tarde, debaixo da sombra de uma árvore, dentro do coração. finge que a gente ainda tem aquele espírito selvagem dos oito anos de idade. eu não vou tentar entender você, mas finge que a gente sabe de tudo do mundo como criança sabe. e, assim, fica mais fácil.




ouvindo: a medida da paixão - lenine.