- você apresenta todo mundo pra todo mundo. você arruma namorado pras suas amigas. e você? você arruma pra todo mundo e não arruma pra você... tá errado isso.
achei graça do discurso da minha mãe essa manhã. acho que ela não sabe que nos últimos oito anos, pelo menos, eu me torturei por não achar pessoas para mim. talvez ela nunca tenha percebido o quanto isso me angustiou. e até há alguns meses atrás era uma espécie de estigma não encontrar namorado, não encontrar quem gostasse de mim, não encontrar quem me quisesse. tortura psicológica pura em matéria de auto-flagelação, posso assim dizer.
mas ao ouvir isso dela hoje, pensei cá com os meus botões se essa coisa que eu passei tanto tempo desejando é mesmo a única coisa que pode me fazer feliz e completa. vai ver eu estou deixando para trás de mim aquela ana toda sonhadora e romântica estilo "laura do carrossel" e me tornando uma ana mais pé no chão que busca realização em outras áreas. até que ponto isso é bom, eu não sei. tenho até medo de ser uma fuga que cai em repetidos gestos destrutivos como tantas outras pessoas ao meu alcance fazem.
no entanto, são pensamentos involuntários que ainda não aprendi a controlar. nesse momento, ando só e não acho tão ruim. no fundo ainda penso que andar acompanhada seria muito melhor, mas que tipo de companhia caberia nesse momento? eu ainda não sei... não sei.
ouvindo: ora bolas - rockz.
achei graça do discurso da minha mãe essa manhã. acho que ela não sabe que nos últimos oito anos, pelo menos, eu me torturei por não achar pessoas para mim. talvez ela nunca tenha percebido o quanto isso me angustiou. e até há alguns meses atrás era uma espécie de estigma não encontrar namorado, não encontrar quem gostasse de mim, não encontrar quem me quisesse. tortura psicológica pura em matéria de auto-flagelação, posso assim dizer.
mas ao ouvir isso dela hoje, pensei cá com os meus botões se essa coisa que eu passei tanto tempo desejando é mesmo a única coisa que pode me fazer feliz e completa. vai ver eu estou deixando para trás de mim aquela ana toda sonhadora e romântica estilo "laura do carrossel" e me tornando uma ana mais pé no chão que busca realização em outras áreas. até que ponto isso é bom, eu não sei. tenho até medo de ser uma fuga que cai em repetidos gestos destrutivos como tantas outras pessoas ao meu alcance fazem.
no entanto, são pensamentos involuntários que ainda não aprendi a controlar. nesse momento, ando só e não acho tão ruim. no fundo ainda penso que andar acompanhada seria muito melhor, mas que tipo de companhia caberia nesse momento? eu ainda não sei... não sei.
ouvindo: ora bolas - rockz.
