(a)normalidade nossa de cada dia.
quando eu era mais nova a granda sacada era me reprimir pra tentar, ao menos, parecer normal. hoje em dia eu percebo o espanto nas pessoas quando eu digo que sou um ser completamente alienígena (amém!). elas simplesmente não acreditam nessa possibilidade.
por isso eu me pergunto onde exatamente eu sou estranha. logo que eu pintei o cabelo de vermelho, isso me dinstinguia das demais pessoas e era "estranho". agora é uma ruiva a cada dois passos na rua. virei "produto comum de prateleira de supermercado". daí, eu usava all star e roupa preta. agora todo mundo que tem entre 14 e 18 anos usa all star e roupa preta, enche o olho de lápis e faz franjinha. que coisa! então eu digo que a-do-ro mombojó, móveis coloniais de acaju, badly drawn boy,brasov, o teatro mágico, toranja, kings of convenience, travis, fino coletivo (entre outros, outros e mais outros que eu demoraria muito citando aqui)... e descubro que praticamente toda a minha geração gosta disso.
é, hoje em dia é muito difícil ser "estranha". mesmo tendo cinqüenta e oito personalidades distintas (segundo um filósofo amigo meu, caham).
eu sou normal. ao que parece, eu sou mesmo nor-mal.
ouvindo: closer - travis.
por isso eu me pergunto onde exatamente eu sou estranha. logo que eu pintei o cabelo de vermelho, isso me dinstinguia das demais pessoas e era "estranho". agora é uma ruiva a cada dois passos na rua. virei "produto comum de prateleira de supermercado". daí, eu usava all star e roupa preta. agora todo mundo que tem entre 14 e 18 anos usa all star e roupa preta, enche o olho de lápis e faz franjinha. que coisa! então eu digo que a-do-ro mombojó, móveis coloniais de acaju, badly drawn boy,
é, hoje em dia é muito difícil ser "estranha". mesmo tendo cinqüenta e oito personalidades distintas (segundo um filósofo amigo meu, caham).
eu sou normal. ao que parece, eu sou mesmo nor-mal.
ouvindo: closer - travis.