oh.
(esse eu publiquei no "datas e nomes", mas achei que ficou fo-fo. então merece uma postagem aqui, eu acho. pra encerrar um domingo igualmente fo-fo.)
prosa poética para rafael.
"honestamente, eu só quero te dizer:
eu acertei o pulo quando te encontrei."
(sinceramente; cachorro grande.)
não me recordo da infância, tampouco da adolescência. há um gosto doce que fica, no entanto, as imagens são turvas, embaçadas. até o dia de ontem não é mais tão claro. e de hoje em diante, a minha melhor lembrança é você.
foi-se o tempo de menina, de boneca, de escola. foram-se as festinhas americanas, os namoricos nos intervalos, dividir o lanche da cantina. foi-se, ainda, aquele primeiro relacionamento mais longo em que ambos acreditavam, ainda sabendo dos incontáveis anos que tinham a viver e das inúmeras pessoas que ainda cruzariam seus caminhos, serem feitos "para casar". tudo isso é fosco e ficou entre curvas do caminho desde que você chegou.
hoje eu peço você em casamento. peço que você me proteja quando escuto os barulhos de tiro, um mal recorrente de se morar no rio de janeiro. eu faço você prometer que gostou da nova cor e do novo corte do meu cabelo. eu olho nos seus olhos e, às vezes, eu nem preciso dizer que amo. você já sabe mesmo. hoje você é a personificação da esperança que eu sempre tive, de tudo em que acreditei, do verdadeiro "amar e ser amado". é você que, em apenas quase dois meses, fez-me saber sensações diferentes como o "ter dez anos aos vinte e dois".
não me recordo da infância, da adolescência, dos outros amores antigos. na minha memória, agora, você. como se, por uma vida inteira, estivessemos juntos.
ouvindo: i want to hold your hand - t.v. carpio.
eu acertei o pulo quando te encontrei."
(sinceramente; cachorro grande.)
não me recordo da infância, tampouco da adolescência. há um gosto doce que fica, no entanto, as imagens são turvas, embaçadas. até o dia de ontem não é mais tão claro. e de hoje em diante, a minha melhor lembrança é você.
foi-se o tempo de menina, de boneca, de escola. foram-se as festinhas americanas, os namoricos nos intervalos, dividir o lanche da cantina. foi-se, ainda, aquele primeiro relacionamento mais longo em que ambos acreditavam, ainda sabendo dos incontáveis anos que tinham a viver e das inúmeras pessoas que ainda cruzariam seus caminhos, serem feitos "para casar". tudo isso é fosco e ficou entre curvas do caminho desde que você chegou.
hoje eu peço você em casamento. peço que você me proteja quando escuto os barulhos de tiro, um mal recorrente de se morar no rio de janeiro. eu faço você prometer que gostou da nova cor e do novo corte do meu cabelo. eu olho nos seus olhos e, às vezes, eu nem preciso dizer que amo. você já sabe mesmo. hoje você é a personificação da esperança que eu sempre tive, de tudo em que acreditei, do verdadeiro "amar e ser amado". é você que, em apenas quase dois meses, fez-me saber sensações diferentes como o "ter dez anos aos vinte e dois".
não me recordo da infância, da adolescência, dos outros amores antigos. na minha memória, agora, você. como se, por uma vida inteira, estivessemos juntos.
ouvindo: i want to hold your hand - t.v. carpio.