quarta-feira, 27 de agosto de 2008

eu preciso de atenção, de cuidado, de carinho, de dedicação. e por mais que eu não queira admitir, eu preciso muito.






ouvindo: casa - manoel magalhães.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

gosto de tê-lo, admito. em camas, escadas, carros, sofás de casa de praia. no desconforto quando o conforto é luxo. gosto de observar as reações. a respiração cadenceada e ofegante, olhos nos olhos, mãos firmes que me prendem... gosto. e da expressão no exato momento em que, sem mais ou menos, somos apenas um. bocas, línguas, ínguas, cicatrizes... gosto de tudo. do passeio, do arrepio, do íntimo e do ínfimo. do todo. de nós em qualquer lugar, quando a vontade vier, correndo o perigo que for... da poesia que é entregar-se. do suor, do gozo e, às vezes, do sangue.

me venha. em mim, venha.





ouvindo: bigger than my body - john mayer.

sábado, 23 de agosto de 2008

ele pergunta se ela já havia pensado em trocá-lo. ela, prontamente, responde que não. ela é feliz, entende? as coisas da vida acontecem no seu caminho mas ela sabe, de um jeito ou de outro, que está andando por aí bem acompanhada. mas a verdade verdadeira, aquela que mora lá no fundo da alma, é de que na sua cabeça havia passado, em algum momento, um pensamento desse. não que ela quisesse trocá-lo, mas era maior que ela própria imaginar como seria estar ao lado de alguém com horários normais. passou-lhe pela cabeça uma tarde de sábado, uma viagem, um momento que fosse mais longo que os furtivos ao que havia se acostumado. é claro que ela sentia falta desses pequenos detalhes. o tempo era curto. ou, ao menos, se fazia curto. e sábados não eram para ela. às vezes nem os domingos. e restavam-lhe horinhas nas terças, nas sextas, nos sábado e nos domingos... duas, três horinhas aqui e ali... a maioria delas, vigiada. por que não dizer que, às vezes, era frustrante? era mesmo. era difícil. chateava-a de muitas formas. punha-a ansiosa esperando o celular tocar...



ouvindo: solitary man - HIM.

domingo, 10 de agosto de 2008

inexplicável a vontade que me dá de chorar DO NADA às vezes. e eu não consigo parar. é o dia inteiro, chorando e tentando disfarçar... e é sempre sem motivo aparente. de vez em quando vem... e fica... e fica um tempão. e eu me sinto a pessoa mais sozinha do mundo inteiro.




ouvindo: anna begins - counting crows.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

sobre ser equilibrista.

tem que ser equilibrista. tem que se pendurar, respirar fundo, ficar o máximo de tempo possível tentando não cair de onde se está. e por "não cair", entendam: não ficar ligando, não ficar pensando, não ficar reclamando, não ficar cobrando... tem que se equilibrar no pano e acreditar que uma hora, desce. e o chão é seguro.

portanto, equilibrar-me-ei mais algum tempo. e é difícil. mas não é impossível, basta um pouco de concentração, um pouco de vontade e uma certeza infinita de que já os pés chegam no chão e tudo volta a ser como costumava ser.



ouvindo: -