porque eu sou filha, porque ele é pai.

se faltar calor, a gente esquenta
se ficar pequeno, a gente aumenta
e se não for possível, a gente tenta
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acho engraçado pensar sobre os diferentes tipos de pais e filhas que por aí existem. mas, como o humberto disse (e todo o crédito eu dou): ter filha é diferente porque é uma máquina muito mais sofisticada, é um aprendizado.
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nessa hora, meu pai sorriu. ele bem sabe o que é ter uma filha logo assim, "de cara" e como essa máquina sofisticada aqui pode dar trabalho. o perfil do meu pai é completamente diferente do perfil do gessinger, no entanto, há uma coisa comum a qualquer pai, seja ele o cara de all star que toca numa banda de rock ou o engenheiro que trabalha oito horas por dia: o amor incondicional por aquela coisinha que, na adolescência, vai dar uma dor de cabeça desgraçada.
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ouvindo: pose - engenheiros do hawaii & clara gessinger.