screwed.

não consegui dormir.

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acordei nervosa e pensando o que fazer com aquela porcaria de curso de letras pendente, com uma vontade imensa de abrir os olhos e, sem mais nem menos, perceber que ele sumiu, nunca existiu, que eu nunca fiz aquele vestibular e que eu não gastei quatro anos da minha vida empurrando com a barriga uma coisa que não é (e nem nunca foi) pra mim. resolvi então acessar aquela bosta de sistema da federal e dar um jeito nisso, pegando o maior número de matérias possíveis pra cursar (e me atolar, de vez, em duas faculdades) quando, pra minha surpresa, a ufrj fez o favor de realizar meu desejo prévio. me inscrevi e a situação ficou toda embananada lá. e, agora, eu preciso ir até o fundão (um dos muitos portais do inferno nessa cidade) resolver isso ou, simplesmente, chutar o balde e deixar o barco correr solto.

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e eu deixava correr solto. uma coisa a menos pr'eu me preocupar.

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o único problema nisso tudo se chama alcina maria, a senhora minha mãe, que acha absurdo eu querer largar uma faculdade federal a essa altura do campeonato. e, certamente, vai me degolar quando descobrir que a ufrj, por si só, resolveu me dar umas férias desse curso chato que ela chama de bacharelado em letras português-inglês.

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conclusão? eu não sei o que fazer. e também não consigo mais voltar a dormir. e, hoje, eu trabalho até às 22 hr, non-stop.

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o dia mal começou e já está tudo dando da maneira mais errada possível. viva murphy!

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ouvindo: parabólica - engenheiros do hawaii.