nano conto de fadas.

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a menina, empolgada, dançava e pulava ao som dos músicos que via pela primeira vez ao vivo. no rosto, um nariz de palhaço. não era nenhuma espécie de protesto anti-imperialismo ou algo do tipo, era uma demonstração de adesão ao som, ao trabalho daqueles "caras" que tinham todo um ar circense e que, por conseqüência, despertavam o lado mais infantil de cada uma das pessoas ali.
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no meio do pula-pula, o nariz vermelho e, convenhamos, um pouco frouxo, caiu. a menina pensou, por alguns segundos: "que pena! meu narizvermelhodepalhaço já era!" quando, de repente, do escurinho da casa de espetáculos, uma mão aparentemente vinda do além *ooooh!* se estende e devolve à ela aquele tão prezado narizinho redondinho, coisa fofa da mamãe!
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- com licença, posso devolver o seu nariz?
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- oh, sim! é bom, não posso ficar muito tempo sem respirar, né?
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- é, não seria bom mesmo ficar sem respirar!
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*ooooh* e que sorriso bonito aquela mão do além tinha. e olhos bonitos e pequenininhos também. e uma voz bonita e um senso de humor bom o suficiente pra corroborar com a piadinha ruim - e nervosa - da menina.
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é claro que se o lewis carroll tivesse descrito essa cena, a coisa seria mais bonita e mais interessante. mas, como eu sou só uma aprendiz de jornaleiro (e não de anunciante do carro de som do méier) com uma imaginação restrita, vai assim mesmo e tá muito bom!
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*ooooh* fim! *ooooh*
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ouvindo: pode seguir - 3steps.
a menina, empolgada, dançava e pulava ao som dos músicos que via pela primeira vez ao vivo. no rosto, um nariz de palhaço. não era nenhuma espécie de protesto anti-imperialismo ou algo do tipo, era uma demonstração de adesão ao som, ao trabalho daqueles "caras" que tinham todo um ar circense e que, por conseqüência, despertavam o lado mais infantil de cada uma das pessoas ali.
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no meio do pula-pula, o nariz vermelho e, convenhamos, um pouco frouxo, caiu. a menina pensou, por alguns segundos: "que pena! meu narizvermelhodepalhaço já era!" quando, de repente, do escurinho da casa de espetáculos, uma mão aparentemente vinda do além *ooooh!* se estende e devolve à ela aquele tão prezado narizinho redondinho, coisa fofa da mamãe!
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- com licença, posso devolver o seu nariz?
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- oh, sim! é bom, não posso ficar muito tempo sem respirar, né?
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- é, não seria bom mesmo ficar sem respirar!
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*ooooh* e que sorriso bonito aquela mão do além tinha. e olhos bonitos e pequenininhos também. e uma voz bonita e um senso de humor bom o suficiente pra corroborar com a piadinha ruim - e nervosa - da menina.
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é claro que se o lewis carroll tivesse descrito essa cena, a coisa seria mais bonita e mais interessante. mas, como eu sou só uma aprendiz de jornaleiro (e não de anunciante do carro de som do méier) com uma imaginação restrita, vai assim mesmo e tá muito bom!
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*ooooh* fim! *ooooh*
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ouvindo: pode seguir - 3steps.