domingo, 6 de julho de 2008

estelio han, estelio veleth.

há pouco tempo, um amigo ficou sem namorada. eu não era lá a mais chegada na namorada, apesar de conversarmos de vez em quando... mas eu achava ela exagerada nas reclamações. problemas todos temos, mas é bom saber o que é problema de verdade ou o que a gente transforma em problema. e eu tinha pra mim que ela transformava muita coisa em problema, o que eu acho que atrapalha um pouco as coisas. mas era só a minha opinião e eu nunca reportei isso. como dizem por aí: "em briga de marido e mulher não se mete a colher" e eu sigo essa regra a risca. eu sou boa ouvinte mas se me pedir conselho, eu hesito...

a situação foi que, quando se reuniram outras pessoas ligadas ao casal, o assunto surgiu. cada um, é claro, com a sua opinião sobre o término, sobre o que ambas as partes nos contaram, etc. eu tentei me manter neutra, como sempre. sou muito ruim nessas coisas. só que eu precisei concordar em um ponto, um ponto que eu acredito ser crucial: um relacionamento envolve escolhas. e, às vezes, escolher uma coisa significa fazer algo que a gente nem gosta tanto, ir a lugares que a gente não gosta muito, conviver com pessoas que a gente não conhece bem... mas por nossa própria vontade, porque a gente quer estar ali do lado do namorado de qualquer maneira.

ultimamente estou aprendendo mais sobre algumas coisas, acompanhando melhor e convivendo pacificamente com pessoas. e eu não me permito reclamar porque eu escolhi isso para mim. ou você escolhe estar junto e compreender algo que é muito importante para a pessoa que você ama ou você escolhe não se envolver mas também não reclamar.

eu, como sou da lógica do gelol - "não basta ser namorada, tem que participar" -, estou lá sempre que eu posso. e, às vezes, quando eu não posso também. tem que ter vontade mesmo. nem sempre é fácil... às vezes entedia, muitas vezes cansa. só que compensa... existe uma coisa maior nisso tudo que compensa ficar entediada, ficar cansada e ficar gripada com mais freqüência... :)


ouvindo: join me in death - him.