ana na na na na na...
Lucas Alvares
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Passa o chapéu pro povo ver. Passa, que é pra botar o papel. No papel, cinco nomes de menina. Escolhido está, Ana Paula. Nascimentos de meninas são grandes acontecimentos. Espera-se uma princesinha, meiga, doce e de vestido longo e cheio de babados. Trancinha no cabelo, tiarinha com pedrinhas de Feira Hippie, atitudes simplórias. Espera-se uma boa mulher, uma boa mãe. Depois, com o tempo, elas acabam virando boas profissionais, isso sim. Ana Paula, nome que ela detesta, também é isso. E é, hoje, a dona do coração do poeta. Explico: Amor, meus caros, é algo muito amplo. Muitas vezes, somos almas gêmeas do nosso cachorro, do nosso irmão... ou de uma boa amiga, quem sabe. A Ana a cada dia me encanta mais. Passa o chapéu pro povo ver. Busca nela a salvação. Busca nela a eureka do pensar. Faz da Ana a nossa solução. Acreditar em quem sempre acredita na gente, em quem sempre traz uma palavra de carinho e confiança, de amor quando a gente mais precisa. Faz da princesinha, de quase vinte e dois anos atrás, subir até a minha altura. E ser maior que o pai, e quase maior que o irmão. E faz dela alvo de poetas e de caras que não prestam, de amores e amados que ela nem sabe ao certo se valeram a pena. Ana é a confusão. Ana é a humanidade. E é pra ela que escrevo essas linhas, atendendo aos pedidos, e acreditando nela que sempre acreditou em mim. Alimentar a alma faz bem. E, almas gêmeas nem sempre dormem na mesma cama.
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Passa o chapéu pro povo ver. Passa, que é pra botar o papel. No papel, cinco nomes de menina. Escolhido está, Ana Paula. Nascimentos de meninas são grandes acontecimentos. Espera-se uma princesinha, meiga, doce e de vestido longo e cheio de babados. Trancinha no cabelo, tiarinha com pedrinhas de Feira Hippie, atitudes simplórias. Espera-se uma boa mulher, uma boa mãe. Depois, com o tempo, elas acabam virando boas profissionais, isso sim. Ana Paula, nome que ela detesta, também é isso. E é, hoje, a dona do coração do poeta. Explico: Amor, meus caros, é algo muito amplo. Muitas vezes, somos almas gêmeas do nosso cachorro, do nosso irmão... ou de uma boa amiga, quem sabe. A Ana a cada dia me encanta mais. Passa o chapéu pro povo ver. Busca nela a salvação. Busca nela a eureka do pensar. Faz da Ana a nossa solução. Acreditar em quem sempre acredita na gente, em quem sempre traz uma palavra de carinho e confiança, de amor quando a gente mais precisa. Faz da princesinha, de quase vinte e dois anos atrás, subir até a minha altura. E ser maior que o pai, e quase maior que o irmão. E faz dela alvo de poetas e de caras que não prestam, de amores e amados que ela nem sabe ao certo se valeram a pena. Ana é a confusão. Ana é a humanidade. E é pra ela que escrevo essas linhas, atendendo aos pedidos, e acreditando nela que sempre acreditou em mim. Alimentar a alma faz bem. E, almas gêmeas nem sempre dormem na mesma cama.