sonhando com beijos de esquimó.
madrugada quente essa que me envolve. um copo d'água fresca, música e uma leve dor de cabeça de um choro que me acompanhou durante as horas que culminaram nessa. sabe, às vezes é difícil ser diferente. às vezes é difícil não ser um modelo pré-fabricado que todo mundo compra. talvez eu me cobre demais em relação à isso, me julgue demais e, no meio disso tudo, talvez eu me perca e esqueça da minha essência. ou, talvez, eu só esteja tentando me adaptar ao mundo em que vivo. e, diga-se de passagem, não é por escolha.
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recentemente descobri minha fobia de pessoas. não de pessoas propriamente ditas, mas do que as mesmas podem pensar e sentir ao meu respeito. eu, que nunca fui um poço de segurança - por motivos que se mantém óbvios até os dias de hoje -, tendo a acreditar que os requintes de crueldade sobressaem na raça humana.
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só que eu ainda quero ser feliz. de alguma forma. mesmo que todos os meus amigos não tenham amigos pra me apresentar. e mesmo que, onde quer eu eu vá, eu faça novos amigos e não futuros namorados / noivos / maridos. e, se aí você se pergunta se ser feliz pra mim equivale diretamente a ter alguém, eu respondo que sim. não que hoje, nesse momento, eu seja infeliz por completo. mas feliz mesmo, por completo, só quando eu puder dividir as minhas infelicidades - e felicidades também, é claro - com alguém.
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pra isso, eu não quero precisar ser uma nova pessoa, um modelo pré-fabricado. é difícil ser diferente mesmo, eu repito, mas a boa notícia é que a outra pessoa vai precisar ser diferente também. eu fico imaginando - o que, às vezes, é uma tortura - o que duas pessoas diferentes podem fazer juntas: grandes coisas, pequenas coisas, coisas por elas mesmas, coisas pelos outros, coisas. coisas diferentes das coisas que as pessoas iguais fazem em seus dias iguais. banhos de chuva e sundaes com batata frita. e beijos de esquimó. é, eu sinto falta dos beijos de esquimó.
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mas, tudo bem, eu resolvi agorinha mesmo que esses beijos de esquimó debaixo da chuva depois do sundae com batata frita vão voltar. podem não ser de josés, de pedros, de thiagos... podem não ser de leandros, felipes, rodrigos, luizes ou rafaéis. mas vão voltar porque, por mais chateada que eu esteja com o mundo que gira pra todos e parece estar estagnado pra mim, eu ainda acredito que, clichê como soe, o que é meu está guardado.
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e nada como começar uma semana assim. sonhando com beijos de esquimó. os melhores do mundo, sempre.
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ouvindo: the dreaming tree - dave matthews band.
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recentemente descobri minha fobia de pessoas. não de pessoas propriamente ditas, mas do que as mesmas podem pensar e sentir ao meu respeito. eu, que nunca fui um poço de segurança - por motivos que se mantém óbvios até os dias de hoje -, tendo a acreditar que os requintes de crueldade sobressaem na raça humana.
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só que eu ainda quero ser feliz. de alguma forma. mesmo que todos os meus amigos não tenham amigos pra me apresentar. e mesmo que, onde quer eu eu vá, eu faça novos amigos e não futuros namorados / noivos / maridos. e, se aí você se pergunta se ser feliz pra mim equivale diretamente a ter alguém, eu respondo que sim. não que hoje, nesse momento, eu seja infeliz por completo. mas feliz mesmo, por completo, só quando eu puder dividir as minhas infelicidades - e felicidades também, é claro - com alguém.
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pra isso, eu não quero precisar ser uma nova pessoa, um modelo pré-fabricado. é difícil ser diferente mesmo, eu repito, mas a boa notícia é que a outra pessoa vai precisar ser diferente também. eu fico imaginando - o que, às vezes, é uma tortura - o que duas pessoas diferentes podem fazer juntas: grandes coisas, pequenas coisas, coisas por elas mesmas, coisas pelos outros, coisas. coisas diferentes das coisas que as pessoas iguais fazem em seus dias iguais. banhos de chuva e sundaes com batata frita. e beijos de esquimó. é, eu sinto falta dos beijos de esquimó.
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mas, tudo bem, eu resolvi agorinha mesmo que esses beijos de esquimó debaixo da chuva depois do sundae com batata frita vão voltar. podem não ser de josés, de pedros, de thiagos... podem não ser de leandros, felipes, rodrigos, luizes ou rafaéis. mas vão voltar porque, por mais chateada que eu esteja com o mundo que gira pra todos e parece estar estagnado pra mim, eu ainda acredito que, clichê como soe, o que é meu está guardado.
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e nada como começar uma semana assim. sonhando com beijos de esquimó. os melhores do mundo, sempre.
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ouvindo: the dreaming tree - dave matthews band.